A triste situação com que o debate moral e religioso migrou para o topo da agenda nessa eleição presidencial criou a sensação de aumento da influência das igrejas sobre o voto, e de que os candidatos - em especial Dilma Rousseff - foram pegos de surpresa e vitimados pelo dilúvio bíblico.
A candidata do Partido dos Trabalhadores, adotou, arrependidamente (quem sabe tarde demais), uma conduta católica, um discurso contra o aborto. Mas logo depois de ter afirmado que era a favor? Talvez tenha sido tarde, ou não. A candidata agora corre atrás dos seus eleitores católicos e evangélicos, para recuperar a visão traçada por ela no primeiro turno. Basta colocar seu nome (Dilma Roussef) no YouTube que acharás vídeos que apresentam declarações da presidenciável em termos considerados inaceitáveis por muitos conservadores.
Essa migração de discurso comprova que a religião está intensamente envolvida na política brasileira desde que o Descobrimento foi celebrado com uma missa. E os políticos - incluindo Dilma - têm lutado pelo voto religioso com a mesma sofreguidão com que pastores e bispos têm buscado influência e poder - seja por lobby ou por participação direta nos partidos.
É verdade. Assisti hoje pela manhã o Bom dia Brasil, quando falaram a agenda dos candidatos. A Dilma irá à missa, o objetivo? Se aproximar dos católicos, que não estam muito contentes com as declarações da candidata no primeiro turno.
ResponderExcluirTem que aproveitar a oportunidade!