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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Por que votar em branco?

Hoje pela manhã, ouvi várias pessoas falando que não teria em quem votar no próximo domingo (3). E a palavra que mais circulava em um “debate” político dentro do transporte público era: branco. Qual a responsabilidade de quem vota em branco? Na verdade, qual o objetivo que o voto branco tem? O que leva uma pessoa a votar em branco?

A falta de credibilidade na política brasileira tem levado muitos eleitores a anularem seus votos ou a apertarem na tecla branco da urna eletrônica no dia da votação.

A atitude, no entanto, serve apenas como um protesto, uma forma de o eleitor dizer que não quer votar em nenhuma das opções que lhe é apresentada. A famosa lenda de que se mais de 50% dos votos forem nulos e brancos, a eleição será anulada é só uma lenda. A única estatística em que eles contam é no número de eleitores que retiram de si a responsabilidade de escolher um representante para o estado ou país.

As pessoas que votam branco ou nulo, não deveriam ter o direito de reclamar ou de reprimir os políticos corruptos. Qual direito ela tem de falar de alguém ou de algo que não está tendo futuro? A única forma correta que temos para combater a corrupção é escolhendo candidatos certos, candidatos “ficha limpa”. Votando em branco, estamos tirando a possibilidade de eleger quem realmente quer fazer algo por nós.

Para mudar o cenário político brasileiro devemos escolher as pessoas certas. Então analise, estude, pesquise. Não jogue a chance de mudar o Brasil no lixo. Pois é. Votar nulo ou branco é jogar no lixo a única chance que temos, de quatro em quatro anos, de modificar esse cenário obscuro em que se encontra o nosso país.

Pense! Indague! Questione! Vote!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Democracia: cadê você minha amiga?

Democracia: “é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos, direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual.”


Segundo algumas fontes, e também já divulgado nas redes sociais, Tony Clóves, candidato ao governo de Alagoas pelo (PCB), estaria indignado com a TV Gazeta, afiliada da Rede Globo, de propriedade do também candidato ao governo, Fernando Collor de Mello (PTB). De acordo com informações, o candidato foi ao estabelecimento comunicacional para confirmar sua presença no debate entre os candidatos na emissora. A surpresa foi grande. Um ato de desrespeito a democracia. O candidato recebeu a noticia de que realmente não será liberado pelo proprietário da emissora para fazer parte do debate.

No inicio da semana, o candidato participou juntamente com os demais candidatos, do debate na TV Pajuçara. Na ocasião, o candidato atacou o então senador e candidato ao governo Fernando Collor, que ofendido teria chamado Clóves de “laranja”.

Ai surge então a pergunta: Aonde é que está a democracia?

Barrar o outro candidato, só por medo de ser pressionado novamente não é nada legal para imagem do candidato que encontra-se em primeiro lugar nas pesquisas ao governo de Alagoas. É nesse candidato que você quer votar? Se ele já está barrando na própria empresa dele, imagina quando ele tiver a máquina do governo nas mãos.

Além do mais, seria burrice do candidato collorido barrar o candidato comunista que, na ocasião do ultimo debate, chegou a ser um dos assuntos mais comentados no Twitter, no Brasil e no mundo?

Elle pode ter o poder de uma empresa de comunicação, não importa que seja a maior do estado, pois nós temos a maior rede de comunicação do mundo, na atualidade, em nossas mãos. O twitter, os blogs, a internet em geral nessa hora será de suprema importância para mobilizar a sociedade e mostrar quem realmente são seus candidatos. Um ditador que se quer tem vergonha de querer censurar seu adversário (não diretamente, pois Cloves aparece em ultimo nas pesquisas).

Fica aqui explícita a minha opinião sobre este caso. Aqui não estou sugerindo voto a nenhum candidato. Que por sinal, nenhum dos citados no post não são meus candidatos. Mas fica claro aqui, o meu sinal de repúdio à regressão. A ditadura não pode voltar... Viva a democracia!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Será mesmo?



O jargão “farinha do mesmo saco” é muito usado no seio de nossa sociedade e faz parte de nosso linguajar. Ele é usado quando queremos dizer “a mesma coisa”.



Mas e na política? No fim das contas, não dá pra negar que a realidade suplantou ideologias. Mas não nos enganemos, entre partidos e políticos, qualquer que seja a sua ideologia, o objetivo é o mesmo: o poder!

Você acredita que seja tudo "Farinha do mesmo saco"? Por que?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Escravos da profissão



O estágio curricular em jornalismo foi regulamentado no ano de 2002 pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal), porém o que pode ser visto em todas as redações e órgãos de comunicação é o descumprimento da legislação especifica citada no documento de regulamentação.

Infelizmente, ainda sobrevivem as irregularidades dentro das redações em relação às produções de estagiários. É notório o número de matérias e reportagens, nos jornais diários da capital alagoana, criadas pelos estudantes de jornalismo. Desta forma existe um descumprimento da lei acordada entre as instituições de ensino e as empresas de comunicação, onde fica registrada que produções de estagiário só podem ser veiculadas uma única vez por semana.

Possivelmente são explorados durante os dias da semana, tendo que produzir matérias jornalísticas duas ou mais vezes ao dia. Esta rotina também pode ser observada nos finais de semana e feriados, os quais deveriam ser de folga para os estagiários, por direito e garantido por lei.

A legislação que regulamentou a prática do estágio também define que o estagiário deverá ser recompensado com uma bolsa de complementação educacional no valor acordado entre as partes. Esta prática talvez seja uma das poucas cumpridas pelas empresas, mas isso não significa que seja um lado positivo, visto que, na maioria dos casos, o valor destas bolsas não passe de um ‘valor simbólico’, não equivalendo ao trabalho do estagiário. Observando este fator fica clara que a intenção das empresas não é de formar bons profissionais, mas fazer daqueles iniciantes “escravos da própria profissão”.

Com um aumento da fiscalização do Sindjonal e o comprometimento das empresas de comunicação o perfil e o objetivo do estágio podem voltar à essência: a complementação do ensino-aprendizagem para construir em processo de inter-relacionamento teórico-prático um aperfeiçoamento profissional do aluno.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vai tentar errar a segunda?


Muitos foram os que reclamaram do Tweet do integrante do programa Pânico na TV, Rodrigo Vesgo, no fim da manhã de hoje (2). Muitos também foram os que sairam em defesa dele, pois o que ele fez foi REtwittar (encaminhar o tweet do outro) para seus milhões de seguidores. A tese de defesa foi: a frase tão famosa na eleição passada (Errar uma vez é humano, errar duas é Alagoano) foi dita hoje no twitter por um alagoano, o Vesgo apenas distribuiu ela para mais seguidores.

A partir do momento que você redistribui uma frase para seus seguidores, essa frase passa a ser de sua 'responsabilidade' também. Afinal, não retwitamos algo que não seja de nosso interesse, traduzindo: quando retwittamos significa que aquela frase também é o que pensamos.

Assim foi como aconteceu, Vesgo retwittou um alagoano 'infeliz' e declarou sua, também infeliz, opinião.

Mas lembrando que o primeiro erro, Collor presidente, não foi só dos alagoanos, foi de todo o Brasil, afinal, Alagoas não tem nenhuma força para eleger um presidente sozinha. Então quem errou desta vez foi o Vesgo, com essa triste emissão de opinião!

Então Vesgo, vai tentar errar a segunda?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Resposta ao Circo:

Tiririca é criticado por ministro



O ministro da Cultura, Juca Ferreira, criticou duramente, nesta terça-feira, o candidato a deputado federal Francisco Everaldo Oliveira Silva, o humorista Tiririca (PR-SP). Ele aparece na TV com o slogan "Vote Tiririca, pior que tá não fica".

O ministro disse que, caso tivesse a oportunidade de falar com o candidato do PR, pediria a ele que alterasse seu slogan. "Não tem graça", criticou.

"Tenho o maior respeito pelo Tiririca, mas acho que ele não está prestando um bom serviço para a democracia", opinou.

Ferreira defendeu o fim da censura a programas humorísticos. Na semana passada, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto suspendeu parte da legislação eleitoral que proibia "trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo" que ridicularizasse candidatos, partidos ou coligações. Pela lei, piadas e paródias ficariam vedadas a partir de 1º de julho do ano eleitoral.

A questão ainda será levada ao plenário do STF, para que os demais ministros do tribunal referendem ou anulem a decisão. O pedido para suspender o veto a piadas e paródias foi feito pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).


Fonte:O Dia


Essa é uma das respostas aos que fazem da eleição um circo. Acredito que muitos acham graça no que vem acontecendo (candidatura "humorística" do Tiririca), mas venhamos e convenhamos, isso é uma palhaçada. Política deve ser tratada como sua verdadeira essência: Seriedade!

PS: Estou um pouco em falta com o Blog, mas prometo voltar ao normal o mais rápido possível!
 
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