Na reta final da corrida presidêncial

By Sérgio Gomes

Esta já é a campanha eleitoral mais suja desde a redemocratização do país. Luiz Inácio Lula da Silva, com a sua falta de compostura e de apreço pela liturgia do cargo, é o seu líder.As duas últimas semanas que antecedem as eleições vão fazer o país ferver. Na essência da baixaria está uma concepção de poder que é essencialmente antidemocrática: o PT não admite a possibilidade de ser derrotado. Começando a enxergar esse possível risco no horizonte, não pensa duas vezes em, com uma das mãos, fazer o jogo sujo e, com a outra, denunciar o jogo sujo dos adversários. 

Aborto, religiosidade, privatização, são alguns dos temas que mais foram debatidos nesse segundo turno (na briga pela presidência). E agora, o tema Petrobras voltou a colocar em oposição os programas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) no horário eleitoral gratuito da televisão.

Dilma apontou a suposta intenção do tucano de privatizar a estatal. O programa de Serra atribuiu a alta de ações da Petrobras ao desempenho dele nas pesquisas eleitorais, além de ter apresentado "esclarecimentos" em relação a críticas de Dilma.

Esse segundo turno está sendo marcado por comparações, críticas e jogo sujo de ambas as partes. E isso só tende a crescer ainda mais nessa reta final de campanha. Nenhum dos dois vão desistir fácil, afinal, o que perder ficará 4 anos longe da política.

Então, que chegue o dia 31, e que ele não seja um verdadeiro "Dia das Bruxas" para o povo brasileiro.